Tudo sobre o novo remake de "Carrie, a estranha" de 1976. Protagonizado por Chloë Moretz. "Você saberá o nome dela".
Com Henrik Macedo, Mariana Magalhães e Emanuelle Salmont.
Cinema à trois
Porque a vida imita a arte.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Vampiros de bom gosto musical
Todos sabem que a saga “Crepúsculo” com suas
histórias de romance sobre vampiros não é bem aceita por um público com idade
maior que quinze anos. A adolescente mortal, Bella Swan, interpretada por
Kristen Stewart (um tanto sem sal e que se encaixou perfeitamente com a
personagem), se apaixonou pelo vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson). O
rapaz é motivo de zoação por brilhar no sol e não querer saciar os desejos ardentes da
pobre Bella. Tanto que na vida real, Robert, tem alergia a pussy (rs). E
é claro, não podemos esquecer que o mesmo foi traído pela namorada (Kristen).
Já não bastava o lobinho Jacob Black (Taylor Lautner) ter feito isso na ficção?
Acredita-se que Stephenie Meyer acabou com a reputação de Drácula. Sem falar nas adaptações para cinema com suas várias indicações à Framboesa de Ouro, um evento que reconhece o pior do cinema. E pasmem! Eles levaram a estatueta.
Okay, podemos tirar uma coisa boa de tudo isso! Nem todo mundo presta atenção, mas existe algo pela qual as garotinhas realmente deveriam se emocionar.
Estou falando da trilha sonora. Pois é! Quem diria!
Acredita-se que Stephenie Meyer acabou com a reputação de Drácula. Sem falar nas adaptações para cinema com suas várias indicações à Framboesa de Ouro, um evento que reconhece o pior do cinema. E pasmem! Eles levaram a estatueta.
Okay, podemos tirar uma coisa boa de tudo isso! Nem todo mundo presta atenção, mas existe algo pela qual as garotinhas realmente deveriam se emocionar.
Estou falando da trilha sonora. Pois é! Quem diria!
Já no primeiro filme (Twilight), a trilha sonora
que foi lançada no dia 4 de novembro de 2008, vendeu 3,5 milhões de cópias
mundialmente. Podemos ouvir Muse – Supermassive Black Hole, Paramore
– Decode (essa música foi composta especialmente para o filme, pois combina
perfeitamente com a história), Linkin Park – Leave Out All the Rest, Mute
Math – Spotlight [Twilight Mix], Blue Foundation – Eyes On Fire, Iron
& Wine – Flightless Bird, American Mouth e o próprio Robert Pattinson
cantando e tocando Never Think e Bella’s Lullaby, sem falar no
score de Carter Burwell.
Vale lembrar-se de Claude Debussy – Clair de Lune interpretada por The APM Orchestra e Radiohead – 15
Step que toca nos créditos do filme, mas não consta no disco.
No segundo filme (New Moon), a trilha sonora foi
lançada em 16 de outubro de 2009, composta por vários artistas do estilo indie
rock e rock alternativo. E é em minha opinião, a melhor trilha da saga. Death
Cab for Cutie contribuiu com Meet me on the Equinox que conta um
pouco sobre a relação que já é correspondida entre Bella e Edward, mas cheia de
picuinhas pelo fato de que um dia “tudo termina”. Temos também, Band os
Skulls – Friends, Thom Yorke – Hearing Damage (sim, o vocalista de
Radiohead!), Lykke Li – Possibility (linda!), The Killers – A White
Demon Love Song (essa música continua tocando na minha playlist por motivos
de: eu tenho um coração <3 EHEHE), Anya Marina – Satellite Heart, Muse
– I Belong to You, Bon Iver e St. Vincent – Rosyln, OK Go –
Shooting the Moon e Grizzly Bear – Slow Llife. Lembrando que o score
foi composto por Alexandre Desplat.
Em Eclipse, o terceiro filme da saga, a trilha foi
lançada em 8 de junho de 2010. Cerca de quatrocentas canções foram consideradas
para fazerem parte. A banda Muse retorna, com a música Neutron Star
Collision (Love Is Forever). Temos Metric – Eclipse (All Yours), Florence
+ the Machine – Heavy in Your Arms (canta muito!), Sia – My Love, The
Black Keys – Chop and Change, Vampire Weekend – Jonathan Low \o/, Cee
Lo Green – What Part of Forever, entre outros. Lembrando que nos discos
internacionais tem uma faixa bônus feita por um artista do país respectivo, e
no Brasil, a banda Hori (Fiuk) compôs Eterno pra Você. :D
Lançada em 8 de novembro de 2011, a trilha do quarto filme (Breaking Dawn:
Part 1). Uma das únicas músicas que se salvam é It Will Rain de Bruno Mars
(que não parou de tocar nas rádios por um tempo). Temos também The Joy Formidable com End Tapes, Sleeping at Last - Turning Page, aquela que toca no casamento do
casal. Christina Perri – A Thousand
Years (já ouvi gente reclamar dizendo que uma música tão bonita não deveria
estar nesse filme). The Belle Brigade –
I Didn’t Mean It, Noisettes – Sister
Rosetta (boa!), Iron & Wine
retornam com Flightless Bird, American Mouth (romantiquinha, né?), Aqualung & Lucy Shwartz – Cold, SPOILER: toca na cena em que a Bella está penando. E Imperial Mammoth – Requiem on Water.
E por fim, a trilha sonora de Breaking Dawn: Part 2, o quinto e último
filme da saga. Sim, eles dividiram o último livro em duas adaptações, à la “Harry
Potter e as Relíquias da Morte” (mas sabemos que nunca chegará aos pés de HP). O disco foi lançado em 13 de novembro de 2012. E começamos com Passion Pit – Where I Come From, aquela
música da Bella vampira, pronta para caçar, se lembrando do quão sem sal era (e
continua). Ellie Goulding – Bittersweet,
Green Day – The Forgotten (não gosto
de Green Day), St. Vincent – The
Antidote, Iko - Heart of Stone, Paul McDonald e Nikki Reed (a Rosalie
Hale, "irmã" de Edward Cullen), cantam All I've Ever Needed e Christina
Perri retorna com A Thousand Years,
Pt. 2. Essa trilha não é lá essas coisas (para combinar com o filme, né?)
Ta-dan!
Aqui estão os únicos motivos para assistirem aos filmes da saga “Crepúsculo”.
Se bem que comprar a trilha sonora já resolve tudo. :P
E sim, eu assisti a todos os filmes e escutei todas as trilhas para citar as músicas que mais gosto, das bandas mais conhecidas. Isso sim, devemos lembrar “para sempre”. ;)
Seguem abaixo alguns clipes. O que vocês acharam?
E sim, eu assisti a todos os filmes e escutei todas as trilhas para citar as músicas que mais gosto, das bandas mais conhecidas. Isso sim, devemos lembrar “para sempre”. ;)
Seguem abaixo alguns clipes. O que vocês acharam?
Faroeste Caboclo
O filme Faroeste Caboclo que
é inspirado pela canção de Renato Russo vocalista da banda Legião Urbana, tem sua data de estreia marcada para dia 30 de Maio, com a direção de René Sampaio.
O longa terá uma duração de 100 minutos e segue fielmente a letra da canção de acordo com o diretor. O elenco conta com a participação de Fabrício Boliveira como João de Santo Cristo, Ísis
Valverde sendo Maria Lucia, Marcos Paulo falecido em novembro de 2012 fará o pai da personagem de Ísis e até mesmo o filho de Renato Russo, Giuliano
Manfredini marca presença no filme, porém seu personagem ainda não foi divulgado.
Além do filme Faroeste Caboclo, há também outro projeto envolvendo o vocalista da
banda Legião Urbana, o documentário Somos Tão Jovens, que conta sobre a juventude de Renato Russo, que tem estreia marcada para dia 03 de Maio, com a
produção de Giuliano Manfredini.
No vídeo vocês podem conferir mais informações sobre o filme.
Ficha técnica :
Direção: René Sampaio
Roteiro: Marcos Bernstein, Victor Atherino e
Paulo Lins
Elenco: Ísis Valverde (Maria Lúcia), Fabrício Boliveira (João do Santo Cristo) e Felipe Adib (Jeremias), Antonio Calloni (policial Marco Aurélio), César Troncoso (Pablo), Cinara Leal (Teresa)
Produção: Gávea Filmes, Fogo Cerrado, República Pureza
Co-produção: Globo Filmes e Lereby
Distribuição: Europa Filmes
Elenco: Ísis Valverde (Maria Lúcia), Fabrício Boliveira (João do Santo Cristo) e Felipe Adib (Jeremias), Antonio Calloni (policial Marco Aurélio), César Troncoso (Pablo), Cinara Leal (Teresa)
Produção: Gávea Filmes, Fogo Cerrado, República Pureza
Co-produção: Globo Filmes e Lereby
Distribuição: Europa Filmes
A Viagem (Cloud Atlas)
A Viagem, é um filme de 2012, produzido, roteirizado e
dirigido pelos irmãos Andy e Lana Wachowski (Matrix) além de Tom Tykwer (Corra
Lola, Corra). Desses nomes já podemos esperar muito do filme que é uma adaptação
do livro homônimo de David Mitchell, que por sua narrativa complexa era
considerado inadaptável. São seis histórias em diferentes épocas, contadas
simultaneamente.
Definitivamente não é um filme pra assistir só por
assistir, ele exige máxima atenção do espectador, e mesmo assim deixa muitas
dúvidas na primeira vez em que o vemos e que podem (ou não) ser esclarecidas
numa segunda sessão.
Particularmente, achei o início meio confuso, o que
pra mim soou muito como uma característica dos diretores, que já inserem um
ritmo narrativo desde o primeiro minuto do filme, e que lá pelos 30min você se
adapta e começa a acompanhar. O mais interessante sobre “A Vviagem” é que ele
apresenta vários conceitos, filosóficos, ideológicos e espirituais. É uma
história que envolve a Teoria do Caos e até mesmo Carlos Castañeda é
mencionado.
As seis histórias acontecem com um significativo
espaço de tempo entre elas, e em cada uma delas o personagem principal de cada
uma, apresenta uma marca de nascença, algo como um cometa, ou o que podemos
pensar como a marca de uma missão naquela vida, mas ao contrário de algumas
outras opiniões, penso que eles não possuem a mesma alma, porque pra mim, a
utilização do mesmo elenco durante todo o filme serviu para deixar essas
relações entre os personagens mais claras (apesar de nem sempre conseguir
identificar o mesmo ator).
Os personagens principais de cada história são
representados por:
Jim Sturgess (Adam Ewing - 1849)
Ben Wishaw (Robert Frobisher
- 1936)
Halle Berry (Luisa Rey - 1973)
Jim Broadbent (Timothy Cavendish -
2012)
Doona Bae (Somni - 2144)
Tom Hanks (Zachry - 2321)
O grande
impulsionador desse ciclo é o advogado Adam Ewing, que escreve um livro
contando sobre sua vida, que acaba sendo um livro espetacular para o músico
Robert Frobisher, que compõe o “Sexteto Cloud Atlas”, que posteriormente é
ouvido pela repórter Luisa Rey, que tem um jovem amigo que escreve um livro
sobre sua vida, qual o roteiro é lido por Timothy Cavendish numa viagem que lhe
inspirou uma obra mais tarde transformada em filme que impulsiona a vontade de
viver além do programado da garçonete Somni, que depois se torna um tipo de
deusa para os sobreviventes da “Queda”, entre eles Zachry.
Não pude deixar de criar com esse filme a mesma
relação que tenho com Matrix, essa relação de mistério e que nem todos os
eventos do filme são esclarecidos, pelo contrários, muitos são deixados no ar
propositalmente, para gerar uma discussão por conta do espectador, fator que
eu considero fascinante. O filme gera discussão sobre reencarnação, religião e
a até mesmo a própria crença em um Deus.
Pra mim os grandes destaques do filme, vão para os
atores que conseguiram interpretar a transição ou a coerência de seus
personagens de maneira magnífica, Hugo Weaving
e Hugh Grant por exemplo, me conquistaram com seus personagens, que não
são amáveis, pelo contrários permanecem com a mesma personalidade em todas as
histórias, representando a relação de poder que eles sempre tinham sobre as
pessoas.
Tom Hanks é a representação da mudança, assim como Jim Broadbent,
sendo nesse segundo caso, nunca uma pessoa essencialmente ruim, mas que teve
que aperfeiçoar sua humildade.
“A viagem” é um filme que envolve histórias de amor,
fala sobre a importância dos erros, e as conseqüências disso no futuro, a
fotografia é linda, desde as cenas de época (produzidas por Tykwer), até as
futurísticas (produzidas pelos irmãos Wachowski), além de Tom . A maquiagem é impressionante,
tanto que só nos damos conta da presença dos mesmo atores em diferente cenas
após os créditos finais.
É um filme que recomendo de toda a minha alma, e
espero que vocês entendam o que eu escrevi, não se preocupem se não entenderem
bem de primeira, da segunda vez ainda vale muito a pena.
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